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domingo, 1 de março de 2015

A UNIÃO NA ECONOMIA SANTA-CRUZENSE


O cenário da economia nacional apresentam previsões de um futuro de crise, com aumento da inflação e aumento de impostos. Consequentemente esse quadro afeta a economia municipal, com cortes das verbas estaduais e federais e diminuição da arrecadação de impostos. Em Santa Cruz do Rio Pardo não é diferente.
Algumas ações estão sendo tomadas no município e, ao passar as dificuldades da crise, pode-se ter esperança de um crescimento diferenciado da economia santacruzense, com possibilidade de um crescimento nunca visto nas últimas décadas.
Mas, como vejo, e sempre disse em meus textos neste jornal, e como procurava fazer quando ocupava a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os resultados somente serão possíveis com uma união de forças. Isso sempre se diz, mas nossa cultura paulista é reticente em aceitar que “a união faz a força”. A Região Sul aceita muito mais a parceira para obter resultados, visto a cultura européia que move aquela economia. Aqui temos receio de parcerias, associações e cooperativas. Mas é importante que isso se altere e pensemos mais no município e menos em nossos interesses pessoais.
Uma importante parceria se iniciará esse ano com a união da Prefeitura, da Associação Comercial e com a empresa promotora do rodeio, com isso teremos o início de uma feira de negócios que buscará movimentar nossos negócios. Este primeiro evento será pequeno e não pode ser visto como fraco, o importante é o crescimento paulatino, com alterações crescentes, ano a ano. E que não se fique naquele modelo batido de apenas mostrar os produtos do município e região, mas que se desenvolvam modelos de feira diferenciadas e atrativas.
Outro fator é a indústria do município. O setor industrial é o principal pilar de crescimento da economia municipal. A indústria é o único setor que pode trazer o que chamo de “Dinheiro Novo” para o município. “Dinheiro Novo” é o dinheiro que entra no município vindo de outros municípios, em sua grande maioria. O setor de comércio tende a trabalhar com o dinheiro que roda pela cidade, em sua grande maioria, com uma arrecadação de impostos pequena para o município. O setor de serviços em parte trabalha com o dinheiro que gira no município, podendo trazer recursos de outros municípios vizinhos, mas dificilmente de municípios muito distantes, mas os recursos são poucos e a arrecadação de impostos é pequena. A indústria tem um poder de levar seus produtos para mais longe gerando o aumento de sua produção e a geração de empregos e a arrecadação de impostos é maior, principalmente com o ICMS. O aumento dos empregos na indústria, com dinheiro de outros municípios, aumenta os recursos que circulam no município, alavancando o comércio e os serviços.
Visto essa importância da indústria, é fato que temos uma mudança na composição da grade industrial em Santa Cruz. Nos últimos anos visualizou-se um crescimento das indústrias voltadas ao setor de alimentos. As previsões são de um aumento da importância da indústria alimentícia santacruzense na economia estadual e nacional. Santa Cruz já é o principal produtor de arroz beneficiado. Várias empresas já atuam em muito estados com a venda de produtos. Uma grande empresa do setor, a Santa Massa, se instalará no Distrito Industrial e aumentará seu parque produtivo, com a diversificação de seus produtos, segundo os proprietários. Está ação aumentará a oferta de empregos. As outras empresas do setor estão em franca evolução.
Como o tema deste texto envolve a união, vejo como muito necessário o fortalecimento do setor alimentício de Santa Cruz com a criação de uma associação dos empresários do setor. Hoje temos apenas a associação dos beneficiadores de arroz, mas é importante uma associação que reflita a diversidade de produtos alimentícios que são produzidos hoje no município. Santa Cruz produz arroz, ração para cães e gatos, pão de alho, sorvetes, chocolate, massas, derivados de leite, doces, pimenta, óleos, sucos e outros itens de alimentação. Produtores da região poderiam integrar essa associação, o que ampliaria seu poderio, como, por exemplo a empresa de iogurtes de Bernardino de Campos, a Frutap. Uma associação de produtores de alimentos iria procurar melhorar sua produção, seus custos, sua distribuição e trazer um planejamento integrado para o conhecimento de quanto se produz no município em toneladas, possibilitando a divulgação do município e a vinda de outras empresas para a região. Uma associação poderia ajudar na melhoria da feira de negócios e no seu crescimento, com benefícios para o município e para a região.
Assim, a união para os objetivos do município atinge toda a comunidade e todos precisam entender a necessidade dessa união para o crescimento de Santa Cruz do Rio Pardo.
Texto publicado no Jornal Debate na Seção Cartas – Edição nº 1.761 – Ano 38 – 11 de janeiro de 2015.
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