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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Plano de Governo

Como o objetivo desse espaço é a discussão sobre a cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, coloca esta colaboração do Sr. João Zanata Neto quanto a questão do Plano de Governo, coisa tão temida pelos governantes e tão necessária a uma administração pública.

Publicado no Jornal Debate - Edição 156 - Semana de 1/06/2003 a 08/06/2003
http://www2.uol.com.br/debate/1156/index.htm

Em poucos meses, teremos novo pleito eleitoral onde, mais uma vez, escolheremos nossos agentes políticos. Com a preocupação com o momento histórico, inverteremos os papéis. Desta vez, o povo vai apresentar seu plano de governo. Não é absurdo, pois a soberania pertence ao povo e, portanto, deve planejar seu futuro e escolher os cidadãos ideais para executar tal plano.
Antes de tecer um plano, algumas considerações devem ser expostas, pois são primordiais ao sucesso do plano. O primeiro ponto a ser considerado é que não adianta escrever um tratado com 500 páginas, o plano deve ser prático e focalizado. Em segundo, deve estabelecer uma meta única e prioritária de caráter emergencial para que todas as metas secundárias tornem-se possíveis. Em terceiro, o plano deve ser executado por gente reta e capacitada que veja no bem comum o único interesse no desafio. Em quarto, deve de antemão constituir um conselho de representantes de todas as classes sociais que opinem pelo bem comum e não pelos seus interesses particulares. Em quinto e último, os agentes políticos não se devem deixar que lhes piquem a mosca azul. A mosca azul é aquela que faz de sua vítima um político com ares de “comigo-ninguém-pode”.
Ciente de tudo isto, é oportuno lembrar que um bom plano origina-se da vasta experiência de competente político que faz do ouvir o quesito primordial da arte de bem governar. Então, segure firme este jornal que lá vai o tal plano.
O primeiro passo do plano é reunir-se com os conselheiros cidadãos e estabelecer, diante da atual situação do município, a prioridade número um e, por ela, estabelecer a meta única. Sem querer adiantar as opiniões, mas de qualquer modo adiantando, creio que tudo leva a concluir que a meta única será o desenvolvimento econômico do município. Cabe salientar que as demais secretarias do município terão suas verbas reduzidas ao mínimo necessário durante o tempo do desenvolvimento econômico para não desfocalizar a meta. Diante da meta estabelecida, deveremos retornar às discussões para encontrar o caminho mais viável economicamente, a fim de ter o sucesso almejado. Mais uma vez, adiantando as expectativas, tudo leva a crer que a melhor saída será o aquecimento das atividades agro-industriais. Já prevendo que o tributo ITR, para os próximos anos, venha como receita aos [sagrados] cofres do município, então o capital a ser financiado não será exorbitante para aquecer o setor. Financiando, a justos juros, as culturas certas e as industrias correlatas às atividades agropecuárias teremos, assim, um forte vínculo entre o comércio, indústria e agropecuária. Esta integração forte se dá de duas maneiras:
1 — Através da associação dos grandes fazendeiros com as empresas comerciais e industriais que utilizam como matéria-prima os produtos agropecuários. São feitos entre estes três grupos de empresários diversos tipos de contratos, como os de exportação e garantia de fornecimento;
2 — Devido a crescente utilização de fertilizantes, máquinas, tecnologias agronômicas e métodos de trabalho tipicamente urbanos, cria-se uma dependência do campo em relação à cidade. Desta forma, origina-se a agroindústria que organiza três setores profundamente interdependentes: uma industria de insumos (fertilizantes, inseticidas, rações para animais e máquinas), fazendas agropecuárias (que produzem as matérias primas para as industrias de beneficiamento e compra os insumos) e as industrias de beneficiamento (que transformam as matérias-primas em matérias-primas para outras industrias e produtos para os consumidores da cidade). Atingindo o desenvolvimento econômico, poderemos, aumentando as verbas das secretarias, objetivar outras metas como calçadão do comércio, urbanização das margens do rio Pardo, centro de compras, manutenção das vias públicas, ponte ligando a Conselheiro Dantas com a margem esquerda do rio Pardo, enfim, tudo o que a população desejar.
Claro que esta idéia, aqui sintetizada, que gerou 18 milhões de empregos nos EUA, não é minha, pois gênio não sou e muito menos pedante. E digo-lhes mais: estas seriam as melhores palavras que, muito longe das costumeiras falsas promessas, deveriam ser ditas sobre um palanque eleitoral.
— João Zanatta Neto (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)
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