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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Prefeitura contesta

Esta é a resposta do Assessor de Imprensa da Prefeitura, Sr. Wellington Sanson Menon, em relação à minha carta "A dança das secretarias". É feita a defesa do posicionamento da Prefeitura em relação à criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Publicado no Jornal Debate - Edição 1156 - Semana de 01/06/2003 a 08/06/2003
http://www2.uol.com.br/debate/1156/index.htm

Devido às incongruências publicadas na seção “cartas” deste jornal no dia 18 de maio de 2003, de autoria do economista Maurício Rodrigues de Araújo, gostaríamos de esclarecer a toda a população qual será a real função da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Gostaríamos também de eliminar os mal entendidos sobre os trabalhos desempenhados pelo Banco do Povo e o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador).
Mesmo pertencendo ao Governo do Estado, o Banco do Povo e o PAT, não trabalham de forma independente. Ambos necessitam tanto de investimento quanto de estrutura do município para funcionar. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico dará sustentação às atividades desenvolvidas pelos dois órgãos, ampliando ainda mais a prestação de serviços dirigidos ao emprego e captação de recursos. A administração continuará sendo exercida pelo município, mas vai criar sintonia entre ambos os serviços prestados à população.
Além de gerir o Banco do Povo e o PAT, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico também será responsável pela captação de empresas para o Distrito Industrial, realizando estudos para incentivos fiscais às empresas interessadas em se instalar no município. Também é responsável pela captação de recursos nas esferas federal e estadual, além de buscar parcerias para cursos de capacitação profissional, entre outras atividades relacionadas ao funcionamento de indústrias, geração de renda e empregos.
O texto da carta publicada neste jornal há dois domingos possui erros de informação. Peca ao insinuar que o PAT é um serviço passivo na criação de vagas para emprego.
Gostaríamos de esclarecer que o PAT de Santa Cruz negocia a contratação de inscritos com usinas e agroindústrias da região, além de promover cursos em parceria com centros de qualificação como SEST/SENAT e o SENAI. Os cursos são gratuitos e visam qualificar pessoas do próprio município, facilitando a entrada no mercado de trabalho. O PAT de Santa Cruz realizou no ano passado 5.842 atendimentos e 2.797 encaminhamentos para 947 empresas parceiras, empregando mais pessoas do que PATs de cidades maiores como Bauru e Marília.
A carta também comete um equívoco ao informar que o Banco do Povo “não apresenta uma posição ativa de criação de novos postos de trabalho” e que “negócios com faturamento acima de R$ 5 mil não podem ser objetos de financiamento”. Uma das principais funções do Banco do Povo é propiciar melhores condições financeiras para que as pessoas continuem trabalhando com o próprio negócio, culminando na criação de mais postos de trabalho e fortalecendo o comércio do município. O financiamento pode ser concedido para negócios com faturamento bruto anual de R$ 87,3 mil, ou seja, R$ 7.275,00 mensais e não R$ 5 mil conforme foi informado. Os créditos para pessoas físicas variam de R$ 200 a R$ 5 mil. No caso de cooperativas e associações formalizadas, vão de R$ 200 a R$ 25 mil. O Banco do Povo já beneficiou mais de mil pessoas, direta e indiretamente, desde 2000.
A criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico vai agilizar ainda mais os trabalhos desenvolvidos pelo Banco do Povo e PAT, além de unificar todas as ações relacionadas à renda e emprego no município. Não importa se faltam apenas 18 meses para o termino do atual mandato. Porque em um ano e meio é possível concretizar diversos trabalhos em uma secretaria.
Gostaríamos de finalizar com um trecho do excelente texto publicado neste jornal no domingo, 18 de maio, na coluna de João Matias. No primeiro parágrafo ele relata a complicação de se lidar com pessoas que querem ver o “circo pegar fogo”. “Aquela coisa de insuflar os ânimos, aguçar as emoções coletivas, daí acontecem lutas, muitas vezes tragédias dramáticas, e quem acaba sofrendo são sempre os que se deixam levar e se envolvem em conflitos, sem entender muito bem o que está acontecendo”.
— Wellington Sanson Menon, assessor de imprensa da Prefeitura (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)
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