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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Povo contesta

Posto aqui a minha carta o Sr. João Zanata Neto que se coloca contrário ao posicionamento da Prefeitura quanto à criação de uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Publicado no Jornal Debate - Edição 1157 - Semana de 08/06/2003 a 15/06/2003
http://www2.uol.com.br/debate/1157/index.htm

O porta-voz da Prefeitura, Wellington Sanson Menon, foi competentemente evasivo em suas argumentações que, na verdade, não passaram de meias palavras de veracidade não comprovada. Estes tíbios argumentos não passam de pura demagogia, relatada por um funcionário que tem por dever transmiti-las, mesmo que sua consciência diga-lhe que a verdade é outra.
A contestação da Prefeitura não menciona os números que comprovam os índices empregatícios superiores a Bauru e a Marília e, muito menos, a fonte de tais dados para futura constatação. Quanto ao PAT, podemos dizer que é passivo sim, pois para haver contratações há de se criar vagas e, como o PAT não se presta a tal, então, comprova-se que o mesmo não passa de uma mera agência de empregos estatal. Contrariamente ao relatado, a gratuidade dos cursos não se verifica e promover cursos não garante futuras contratações. Com relação ao Banco do Povo, pode-se concluir que o benefício financeiro proporcionado pelo mesmo é de pouca projeção, pois se trata de uma micro-economia. A macro-economia deve ser o aspecto normal de trabalho de uma prefeitura, e promover micro-economia soa mais como ações paliativas.
O estudo de incentivos fiscais para trazer indústrias para o município somente não basta. Em princípio, já não há empresas interessadas. As poucas que outrora estiveram, foram desprezadas pela administração atual. Creio que este e outros erros da administração contradizem as intenções relatadas na contestação e não tiram, de modo algum, as razões do ilustre Maurício Rodrigues Araújo.
A intenção da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de gerir o PAT e o Banco do Povo é um tanto quanto cômico, pois se compara a garupa de cavalo querendo segurar as rédeas junto ao cavaleiro que já o faz. Ao pobre cavalo (aqui uma metáfora do povo) já lhe pesa o estado (cavaleiro) e melhor seria não ter em seu lombo um município. Agora nos 18 meses restantes já sabemos que irão asfaltar algumas ruas ali, inaugurar alguns banheiros acolá e tentarão, a todo custo, a reeleição baseada nesta falsa impressão de bom governo. Mas nós, os conspiradores, que aqui fazemos questão de dizer, faremos tudo para expor as verdades.
Além da competente evasividade, a contestação da Prefeitura procurou, taxativamente, no último parágrafo, relacionar os conspiradores como agitadores inconseqüentes, fazendo mau uso das palavras do ilustre João Matias. Aos que pensam assim dos conspiradores, aconselhamos que leiam muito mais sobre a história geral e do Brasil. Assim, poderão constatar que todos que se envolveram em revoluções, manifestações, tinham conhecimento das intenções, pois panfletos eram clandestinamente distribuídos (o mesmo que agora faz a Prefeitura) e, no calor da guerra muitos pereceram, como bravos que não morreram em vão, porque o mau governo sempre usou da violenta repressão contra os desarmados manifestantes. Sempre foi comum, também, a condenação dos líderes conspiradores que morreram pelos ideais de liberdade, enquanto seu povo piedosamente assistia aos momentos finais de seus heróis. Cabe salientar, que houve, aqui, há pouco tempo atrás, um grande homem que não foi justamente reconhecido. Trata-se do ilustre vereador Zanette, que também foi um grande conspirador em prol das multidões.
A administração atual nem se dá conta que, ao não promover o bem comum, ocasiona profundas desigualdades sociais que levam a terríveis efeitos colaterais, e ainda tacha os conspiradores sem, no entanto, ter moral nenhuma para tal.
— João Zanatta Neto (Santa Cruz do Rio Pardo-SP)
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